É um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.
Ela emprega o cavalo como agente promotor de ganhos físicos, psicológicos e educacionais.
Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força, tônus muscular, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.
A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, o ato de montar e o manuseio final, desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e auto-estima.
Histórico evolutivo da equoterapia
A utilização do cavalo na área de saúde e tão antiga quanto à própria história da medicina. Sua origem data da Grécia Antiga, onde Hipócrates refere à equitação como fator regenerador da saúde em seu livro "Das Dietas".
Na era moderna, um dos primeiros indícios de sua utilização verificaram-se na França, em 1965, quando médicos parisienses interessaram-se em seu estudo. A Primeira Guerra Mundial foi um fator que contribuiu para o desenvolvimento da Equoterapia. Muitos soldados, acometidos com a guerra, foram motivados em sua reabilitação com esse tratamento.
Atualmente, a Equoterapia é considerada uma técnica de auxilio à terapia convencional e é praticada em mais de trinta países.
No Brasil a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE) introduziu o trabalho em 1989, em Brasília. A Equoterapia foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina em 09/04/1997 sendo incorporada ao arsenal de métodos e técnicas direcionadas aos programas de reabilitação de pessoas com necessidades especiais.
A Equoterapia exige a participação do corpo inteiro do praticante, contribuindo assim para seu desenvolvimento global. Ao deslocar-se durante o passo, o cavalo produz movimentos em seu dorso que são transmitidos ao cavaleiro através do alinhamento dos centros gravitários (praticante e animal), ocorrendo deslocamentos contínuos, tridimen-sionalmente, ou seja, para cima e para baixo, para frente e para trás, para um lado e para o outro. A ação cinética e dinâmica realizada pelo cavalo exige do praticante movimentos de antecipação, orientação e adaptação que envolvem o sistema nervoso a nível neuromotor e neuropsíquico.
A Equoterapia pode ser considerada um conjunto de técnicas reeducativas e reabilitativas que atuam para superar danos sensorio-motores, cognitivos e comportamentais.
Benefícios Neuromotores
. Melhora do equilíbrio
. Ajuste tônico
. Alinhamento corporal
. Melhora da coordenação motora
. Força muscular
. Consciência corporal
. Organização espaço-temporal
. Funcionalidade
Benefícios Psicosociais
. Melhora da concentração para a realização das atividades
. Iniciativa
. Auto-estima
. Auto-controle
. Auto-confiança
. Independência
. Maior interação social
A palavra EQUOTERAPIA foi criada pela ANDE-BRASIL, para caracterizar todas as práticas que utilizem o cavalo com técnicas de equitação e atividades eqüestres, objetivando a reabilitação e/ou educação de pessoas com deficiência ou com necessidades especiais.
Fotos - Pedro/2002 (meu filho)
Local - Haras Pegasus/RJ
Quais são seus princípios e fundamentos?
Toda atividade equoterápica deve se basear em fundamentos técnico-científicos.
O atendimento equoterápico só poderá ser iniciado mediante parecer favorável em avaliação médica, psicológica e fisioterápica.
As atividades equoterápicas devem ser desenvolvidas por equipe multiprofissional com atuação interdisciplinar, que envolva o maior número possível de áreas profissionais nos campos da saúde, educação e equitação.
A segurança física do praticante dever ser uma preocupação constante de toda a equipe, tendo em vista:
1. o comportamento e atitudes habituais do cavalo e às circunstâncias que podem vir a modificá-los, como por exemplo uma bola arremessada ou um tecido esvoaçando, nas proximidades do animal;
2. a segurança do equipamento de montaria, particularmente correias, presilhas, estribos, selas e manta;
3. à vestimenta do cavaleiro, principalmente nos itens que podem trazer desconforto ou riscos de outras naturezas;
4. o local das sessões onde possam ocorrer ruídos anormais que venham assustar os animais.
Mais informações sobre Equoterapia, veja aqui.
9 comentários:
Muito bem conseguido!
Sim senhora! O cavaleiro então...
Ai quem me dera agitar o tempo
Atirar a mágoa à voragem da noite
Arrancar as raízes ao pensamento
Sentir a paz que uma lagoa acolhe
Boa férias
Mágico beijo
Em Araruama tem um centro de equinoterapia e lembro de uma reportagem que fizeram no local, quando da inauguração. Falaram das indicações, da prestação à todas as idades e de como um cavalo pode substituir um divã :) Beijus
Oi, Denise, tudo bem?
Parece que Pedro gostou do cavalo,na foto que ele está deitado , ele esta abraçado e rindo.Ele parece muito feliz!!!
A interação deve fazer muito bem.Muita sorte nesta nova terapia, e muitos beijos para ele.Lenita
Já tinha visto algo sobre o assunto, mas não tão bem aprofundado, muito bem.
Eu já sabiua dos beneficios. Perto da minha casa, tem um parque q tem essa terapia vejo várias crianças q usam disso.
Big Beijos
As terapias fazem verdadeiros milagres. A força de espírito também. .
Ótima reportagem, Denise! Muito importante divulgar essa terapia! Já tinha visto um documentário na TV sobre a equoterapia com o jornalista Diogo Mainardi e seu filho.
Beijos para você e para o Pedro.
Grande reportagem, filhota Denise, estamos até contactando a hípica , aqui na Lagoa, para que Luana pratique ! Genial!
BZU !
VIVA A VIDA!
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