O medo sutil da desconexão



Como seria um dia em nossa vida sem a internet? Sabemos que a mídia, como o rádio e a televisão, continuam presentes, mas nada é tão imediato, por exemplo, como as notícias que aparecem em nossos portais favoritos.


Estar desconectado significa parar de interagir nas redes sociais e não tomar conhecimento do que fazem ou deixam de fazer nossos amigos. De alguma forma, isso nos obrigaria a ficar mais conscientes da nossa realidade mais próxima, mais tangível.


Isto quer dizer que devemos desligar todos os nossos dispositivos eletrônicos e viver sem internet? Claro que não. Ela é um meio de comunicação de grande importância:nos comunicamos com outras pessoas, adquirimos novos conhecimentos e trabalhamos; enriquece nossa vida cotidiana e nos permite crescer, aprender e criar.
No entanto, como em todas as coisas na vida, a chave está no equilíbrio.
– Não se torne obsessivo. Se ficar 20 minutos sem consultar o telefone celular, por exemplo, não “perderá muitas coisas”.
– A internet é uma ferramenta valiosa, mas devemos aceitá-la como um auxílio para a nossa vida diária, uma chave de acesso para outras dimensões, mas não um modo de vida.
 Podemos estar perdendo muitas coisas que acontecem na nossa vida diária quando focamos somente nas redes sociais.

A vida não é feita de momentos postados nas redes sociais, e sim de momentos gravados em nosso coração, até mesmo no silêncio e cumplicidade daqueles que amamos.


Fonte;  A Mente Maravilhosa

A dura decisão de perdoar.


Perdoar é um ato de libertação muito poderoso, mas também muito difícil de realizar.Nem sempre estamos dispostos a perdoar, o que o torna uma atitude ainda mais valiosa.
São muitas as circunstâncias que nos levam a perdoar alguém. Talvez tenha provocado uma decepção, talvez tenha feito algum mal… Mas com certeza, perdoar implica muito mais do que pensamos.
O fato de não aceitar o perdão de alguém implica criar sentimentos de rancor pela outra pessoa ou pessoas. Isto não é benéfico para ninguém, já que a pessoa se verá com uma série de emoções negativas sem saber como administrá-las.
Muitas vezes pensamos que perdoar a outra pessoa implica dar-lhe razão e concordar com ela. Isto não é verdade. Perdoar não implica dar a razão ao outro, significa se libertar das ataduras da amargura.
Além disso, o perdão é uma decisão totalmente pessoal e independente. Se você cometeu um erro, peça perdão; se você se sente mal por algo negativo que fez, peça perdão. Fica nas mãos da outra pessoa lhe conceder ou não esse perdão. Agora, você precisa ser sincero.

Para entender um pouco mais sobre em que consiste realmente o perdão, perdoar a outra pessoa que fez algo negativo e se arrepende, é preciso saber algo a mais sobre esta atitude “desinteressada”.

“Existem pessoas que não perdoam e preferem odiar, porque odiar as faz se sentirem fortes e com controle. Mas ao contrário, perdoar enfrenta a sua dor mais profunda.”

-David Fischman-



Aqui você vai descobrir o que realmente significa perdoar alguém, sem abrigar nenhum ódio, mas também sem esquecer. Aceitar o perdão da outra pessoa deve ser uma atitude libertadora, mas para isso é preciso conhecê-la em profundidade.

Perdoar não é justificar o outro

Quando perdoamos, o fazemos em função do que o outro fez, isto é, não é uma justificativa das suas atitudes. O fato de perdoar a outra pessoa tem muito mais a ver com a sua resposta do que com o que o outro fez.

Perdoar também não é esquecer                                         

As pessoas pensam que uma vez que são perdoadas tudo é esquecido, e isto não é o correto. Foi uma situação difícil, amarga, uma experiência que não se esquece. Mas é preciso não confundir isto com o rancor, pois às vezes, se não perdoamos de verdade, podemos abrigar este sentimento obscuro.

Quando você perdoa, apesar de não esquecer, sente uma paz interior que o liberta e faz você se sentir bem. Não há espaço para o rancor, nem para o ódio. Tudo está em equilíbrio.
O objetivo de perdoar alguém é sanar uma dor que nos causou e que inevitavelmente dói. Somos seres emocionais e é normal sentirmos dor. Mas se você perdoar, será como soltar esse alguém que você tinha prisioneiro e você perceberá que esse alguém era você.

Perdoar é uma atitude que permite fechar o passado

Às vezes nos concentramos demais em questões passadas que nos impedem de ver o nosso futuro, e menos ainda de nos concentrarmos em nosso presente.


Quando perdoamos não abrigamos rancor algum, mesmo não esquecendo, porque estaremos fechando esse passado e olhando para o futuro. Realmente estaremos libertando toda essa emoção negativa que tivermos, porque é normal sentir decepção, dor, frustração, raiva, etc.

“Perdoar é o valor dos corajosos. Somente aquele que é bastante forte para perdoar uma ofensa sabe amar.”
-Mahatma Gandhi-

Você sabe perdoar? Não é qualquer um que é capaz disto, já que é algo que requer força interior, libertação dos medos de voltarem a falhar conosco e de nos decepcionarem.
Sempre haverá na vida alguém que irá ferir você, seja o seu companheiro, seus filhos, sua família, seus amigos… Nunca se esqueça disto. Por isso, é preciso aprender a perdoar, porque você não tem outra opção do que aceitar que as pessoas machucam, e inclusive você mesmo pode fazê-lo a outras pessoas (talvez sem querer) e desejará ser perdoado.
Fonte: A Mente Maravilhosa

O amor “consciente” e a maturidade emocional



Durante toda a nossa vida nos venderam o chamado “amor romântico” quase que de forma constante. Lemos sobre ele em vários livros, nos rendemos a ele em  mil e um filmes, nas centenas de séries de televisão e, inclusive, através da moda e da publicidade.
Poderíamos dizer, então, que o “amor romântico” é uma espécie de fraude? Talvez não tanto, ou talvez sim… A despeito disso, poderíamos defini-lo mais como um “amor inconsciente”, já que de certo modo, não é mais que uma idealização das relações afetivas. É aí que estabelecemos um apego muito intenso e uma dependência mútua que quase nunca termina bem.
Não é bom idealizar o amor, nem fantasiar sobre como deve ser nosso par ideal. Possivelmente, nunca conseguiremos encontrá-lo se vivermos de acordo com esse padrão perfeito que sonhamos para nós mesmos. Às vezes, costuma-se dizer que “o amor verdadeiro não vem de repente para alguém, ele parte do nosso próprio interior”.
Ou seja, a relação perfeita deve ser construida de modo “consciente”, com esforço, dedicação e maturidade emocional.

O amor “consciente” que teme a solidão

Falemos do amor “consciente”. Se você nunca ouviu esta expressão vale a pena aprofundar-se nela através de umas pinceladas que, imediatamente, encenarão como são essas relações afetivas que queremos descrever para você:
– Os casais que se amam de modo “consciente” não se veem como metades um do outro, como a metade da laranja com a qual precisam se unir para serem uma só pessoa. Absolutamente. São pessoas completas, que não temem a solidão, são laranjas inteiras que oferecem sua plenitude e sua maturidade emocional livremente para seu par, para serem mutuamente felizes.
– As pessoas que estabelecem relações “inconscientes” são, geralmente, imaturas. Procuram outras pessoas para preencher seus vazios emocionais, para encontrar um equilíbrio em seus problemas e estabelecer, por sua vez, um tipo de apego geralmente tóxico. Para isso, não têm dúvidas quando à manipulação, estabelecem chantagens sutis, pois, antes de tudo, temem ficar sozinhos novamente nessa imaturidade com a qual ainda não puderam aprender a lidar.
– No entanto, as pessoas que veem a si mesmas como completas e que têm a sorte de encontrar, por sua vez, pares igualmente maduros emocionalmente, são capazes de criar esse amor “consciente”, onde tudo flui com normalidade. Não há exigências, não há vazios a serem preenchidos, há apenas uma confiança mútua e um entendimento onde, diariamente, será construído o amor verdadeiro. Não um ideal. O autêntico.
É possível estabelecer vínculos afetivos que realmente funcionem? Naturalmente, sim. Estabelecer uma relação baseada em um amor consciente, em primeiro lugar, não deve partir de uma necessidade de preencher um vazio emocional, já que não se trata de procurar, pois no momento em que usamos essa palavra, evidenciamos uma falta, uma necessidade.
Trata-se de esperar, de nos deixar levar pelo caminho onde o mais importante somos nós em primeiro lugar. Aprecie mais você mesmo, suas experiências, seu dia a dia, onde você pode aprender de tudo, onde pode se enriquecer como pessoa para amadurecer por dentro. O amor chegará quando tiver que aparecer, mas não se esforce para criar um ideal na busca da pessoa perfeita.
Para entender melhor, tome nota dos seguintes conselhos:
1. O melhor é que você não tente encontrar a pessoa perfeita. Comece por você mesmo, crie, em primeiro lugar, a pessoa que você quer ser. 
2. Construa seu equilíbrio emocional, reforce sua autoestima, defenda seus valores.
3. É importante que você aprenda a estar só; entenda que a solidão não é prejudicial nem perigosa. Não se esforce a estar com ninguém só por ter medo.
4. Nunca perca a imaginação e a inocência ao iniciar novos relacionamentos. Não tenha medo de cometer os mesmos erros do passado; você aprendeu muita coisa com estes erros e sabe muito bem do que precisa agora.
5. Nós sabemos que, de certo modo, temos um ideal de como queremos que seja nosso par perfeito. É algo que ninguém pode evitar. Entretanto, se estiver tão claro assim,, seja você mesmo a pessoa que você quer ter ao seu lado… Afinal de contas, a pessoa adequada se refletirá em você.
6. Finalmente, tenha sempre em conta um aspecto: você merece ser amado(a) plenamente. Nunca duvide disso.
Créditos da imagem: Benjamin Lacombe
Fonte: A Mente Maravilhosa

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