Rolhas de cortiça

Estamos no inverno, embora nem sempre os dias e noites sejam assim tão frios devido às mudanças climáticas que já dão sinais que as estações estão se modificando a cada ano. Com o frio, chega àquela vontade de consumirmos bebidas e comidas mais quentes, e não dá para dispensar um delicioso “queijos e vinhos”.



Mas o que fazer com as rolhas dessa bebida maravilhosa? Vocês jogam fora? Sabem o tempo que um sombreiro leva para ser descortiçado? Então... vamos lá.


A cortiça é a casca do sobreiro, uma árvore cujo habitat natural é a bacia Ocidental do Mediterrâneo. Portugal, com725 mil hectares, 30% da área total produz metade da cortiça no mundo. O mercado de cortiça que vai desde a rolha para o vinho até ao revestimento isolante de um estúdio de gravação. A floresta da cortiça encontrou em Portugal o clima e o solo ideal para viver. Material ecológico por excelência, a cortiça é utilizada na sua quase totalidade, deixando poucos desperdícios. Um sobreiro pode viver até aos 200 anos.


Por lei o primeiro descortiçamento das árvores jovens só pode ser realizado quando o perímetro do tronco tiver 70 cm. Para além disso, a árvore tem de ter pelo menos 25 anos para se fazer o primeiro descortiçamento. Essa primeira cortiça é denominada virgem e é aproveitada para a criação de artigos decorativos. A tiradia de um sobreiro é feita de 9 em 9 anos. Na segunda tiradia (secundeira), a cortiça ainda não está apta para ser transformada em rolhas. Só 9 anos depois é que se tira a anadia, nome que se dá à cortiça madura e ideal para a produção de rolhas. Portanto, o sobreiro tem pelo menos que amadurecer 43 anos até produzir a cortiça própria para rolhas.


As rolhas de cortiça permitem a conservação de bebidas em garrafas, nas condições absolutamente ideais, do vinho do Porto ao Champanhe, dos vinhos de mesa ao whisky, ao sherry, ao brandy e a muitos outros, assegurando a qualidade e personalidade dessas bebidas.




O uso da cortiça na preservação dos vinhos é certamente a mais conhecida aplicação sendo ainda hoje a sua utilização mais nobre. Já na Roma Antiga a Cortiça era utilizada para vedar Ânforas contendo vinho, mas só nos finais do séc.XVII, em França, as rolhas de cortiça começaram a ser usadas no engarrafamento do champanhe.


A cortiça é natural, leve, imputrescível, impermeável a líquidos e gases, flexível, resistente, com grande estabilidade dimensional, isolante térmico e acústico, a cortiça tem um inesgotável potencial de aplicações. A sua qualidade, durabilidade e fácil reciclagem tornam-na amiga do ambiente.


As rolhas de cortiça recicladas nunca são utilizadas para produzir novas rolhas, mas têm muitas outras aplicações, que vão desde a indústria automóvel, à construção civil ou aeroespacial.


Há, pois, que defender a rolha de cortiça como produto que garantiu e deverá continuar a garantir a manutenção dos sobreiros, um dos ecossistemas mais ricos em biodiversidade do continente europeu e que se estima absorver, por ano, 4,8 milhões de toneladas de CO2, um dos principais gases causadores do efeito estufa e do conseqüente aquecimento global. Como a cortiça é a própria casca da árvore, também retém CO2 e ao ser reciclada, evitam-se emissões deste gás para a atmosfera, contrariamente ao que acontece quando se decompõe ou é incinerada.

Por que reciclar rolhas de cortiça?



A rolha de cortiça faz parte da embalagem do vinho e tal como noutras embalagens em que as tampas ou vedantes são reciclados, a rolha de cortiça também deve ser. Sem esta reciclagem a rolha de cortiça não se pode defender a rolha de cortiça como um produto ecológico. Defendendo a rolha de cortiça estamos também a defender o montado de sobro e a biodiversidade que lhe é associada.

A matéria-prima cortiça, como produto natural (que necessita de um tempo longo de crescimento) é limitada, pelo que o seu reaproveitamento não diminui a utilização da cortiça que sai das árvores, mas permite a sua utilização em outros produtos. Não serão feitas novas rolhas a partir das usadas, as rolhas serão materia-prima para a produção de outros materiais como isolamentos de construção que substituem e se tornam mais competitivos em relação aos seus equivalentes sintéticos menos amigos do ambiente.

A reciclagem ajudará o ambiente de 3 formas:

1 - redução de resíduos

2 - defesa da rolha de cortiça como produto plenamente ecológico e conseqüente defesa do montado

3 – plantação de novas árvores (espécies mediterrânicas).

Então, já sabem como agir com as rolhas de cortiça? Separe-as do restante dos descartes domésticos para que possam ser aproveitadas para a reciclagem e saboreie seu vinho sem culpa.

Calçadas Verdes


Calçadas verdes... mas, e a acessibilidade?


O plantio de árvores, arbustos e gramíneas em ruas é necessário para aclimatar e embelezar o espaço de uso público principalmente nas regiões dos trópicos.


O profissional deve obedecer a legislação urbana local e acima de tudo se conscientizar que o pedestre precisa ser mais privilegiado que o automóvel, elaborando projetos que visem a segurança e a livre circulação de todas as pessoas nas ruas da cidade, principalmente em áreas residenciais.


As fotos a seguir são de um condomínio resindencial no Recreio dos Bandeirantes - Village Marapendi.















photos by denise

Cidade Serrana - Teresópolis

Sky Watch Friday # 10


Obra de Deus / Work of God


A maldade está na mente de quem vê. / The evil is in the minds of those who see.




Se você viu maldade em meu último post "A lua e o zodíaco," enxergue esta foto como merece. / If you saw evil in my last post "The moon and zodiac", see how this picture deserves.


Se você NÃO viu maldade naquele post, aprecie as belas imagens da Serra dos Órgãos em Teresópolis - Rio de Janeiro. /But, if you saw no evil in that post, enjoy the beautiful photos of the "Serra dos Órgãos" in Teresopolis - Rio de Janeiro.





Teresópolis - Rio de Janeiro

photos by denise

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Maldade e Hipocrisia

O mundo virtual é bastante interessante e demasiadamente espantoso. Digo isso, pois fui protagonista de um episódio de maldade essa semana na blogosfera.

Há um tempo venho participando de uma blogagem coletiva fotográfica que acontece toda a sexta-feira .


A minha participação é eventual, pois só inscrevo meu photoblog na brincadeira, quando estou com disponibilidade de tempo, uma vez que o grupo cresce a cada semana. E por simpatia e acima de tudo, por prazer, gosto de retribuir gentilmente a cada comentário que chega em meus posts.


Uso a internet como instrumento de inter-relação, para fazer bons e novos amigos, relaxar e me distrair. Bem, para quem não conhece, essa brincadeira fotográfica chama-se Sky Wacth Friday, onde consiste em fotografar o céu.


O post da última semana que publiquei em meu photobolg recebeu o tíulo de “A lua e o zodíaco”, e acreditem, foi julgado e denunciado por alguns participantes ao organizador da BRINCADEIRA, isso porque eu fiz uma relação da lua com o zodíaco, onde eu apresentei uma foto da lua que acabava de despontar em minha janela. Em seguida, ofereci de “brinde” aos participantes, imagens de pinturas corporais (já bastantes conhecidas na internet) representando os símbolos do zodíaco. Por sinal uma magnífica obra artística.


Para meu espanto, o organizador dessa blogagem fotográfica deixou-me um comentário, no qual informa que havia recebido vários e-mails a respeito do meu post. Claro que após examiná-lo não encontrou respaldo nas denúncias. Transcrevo a aqui trecho desse comentário: Art is art.. and who I'm I to censor what you wish to put and show on your blog... I personally think all you pictures are beautiful... Tom


No meu entendimento esses denunciantes são indivíduos de mente impura e pobres de espírito, sem ressaltar a falta de cultura e a tremenda incapacidade intelectual para apreciar uma boa arte. Pois quem olhou para as imagens por mim postadas e viu nelas pornografia em vez de arte, só me resta desejar, que Deus as proteja de praticarem maldades e de serem tão hipócritas.


Mas como não sou Deus, não usarei da mesma hipocrisia e fazer de conta que ficou tudo bem. Meus blogs sempre estiveram e estarão abertos aos amigos . Não posso entender e “não quero” , pessoas que se julgam melhores ou superiores, vestindo uma toga e me julgando. Quem pensam que são para dizerem o que devo ou não colocar em meus blogs?


Durante esse período da blogagem, que aconteceu nessa última quinta-feira, muitos passaram e se omitiram. Não lançando qualquer comentário em meu post, por pura covardia, apenas para ficar “bem no filme" para os gringos, preocupando-se com sua aparência ou sei lá o que, pois trata-se simplesmente de um blog. Não suporto falso moralismo, falta de personalidade e falsidade. Aliás, desconheço alguma pessoa de bem, que possa gostar desse mix indesejado.


Meus blogs são inscritos em vários sites de análises de tráfego. A relação de todos que lá estiveram nesse período, a hora e o tempo de permanência de cada visitante no meu espaço, foi avaliado por mim, já que fui Ré de um julgamento tão importante.


Observo que muitos indivíduos por trás de um telefone, ou mesmo de um teclado de computador , possuem comportamentos que não teriam cara a cara com as pessoas. Assumem posições de dedo duro, denunciadores, valentões, donos da verdade. Compactuam com hipocrisias e assim vai. Mas a vida segue, e de agora em diante ficarei mais atenta aos bons moços.


Pintura Corporal - Body Painting

Sky Watch Friday # 9

A lua e o Zodíaco / The moon and zodiac



photo by denisebc

Trabalho de pintura corporal mostrando os signos do zodíaco /
Work of body painting showing the signs of the zodiac.












Trabalho do artista plástico australiano Rude Everts /

Work of plastic artist australian Rudi Everts

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Bacalhau Escondidinho Tricolori

Essa receita é uma ousadia do Chef Alecrim, bacalhau não é o prato que ela faz com mais desenvoltura, digamos que ele é até bem fraco, principalmente em se tratando da quantidade de amigos portugueses que o Chef tem na blogosfera.

Peço desculpas aos meus amigos lusitanos, mas não resistir ao bom preço do bacalhau e resolvi comprar para conferir a qualidade. Então tenho que arriscar, fazer o que?

Batizei o prato de "Bacalhau Escondidinho Tricolori".



Ingredientes

800 gr. de bacalhau desalgado e demolhado
3 batatas grandes
2 pimentões verdes
1 pimentão amarelo
2 tomates
1 cebola grande
3 dentes de alho amassados
1 folha de louro
azeite
sal
pimenta do reino
250 gr. de grão de bico cozido
1 maço de brócolis cozido no vapor




Passo-a-passo

Coloque o grão de bico para cozinhar com água, sal e a folha de louro. A seguir pegue o bacalhau já desagaldo e cozinhe junto com as batatas. Após cozidos retire as batatas e reserve-as. Separe o bacalhau em lascas e passe-o ligeiramente no azeite e alho, deixe-o semi-frito, separe. Faça o mesmo com os pimentões, cebolas e tomates.



Em um refratário grande, regue um pouco de azeite e faça uma caminha com os semi-fritos de pimentões, cebolas e tomates. Após cubra-os com as lascas de bacalhau, depois as batatas cozidas, regue-as com mais um pouco de azeite.

Sobre as batatas mais uma camada dos semi-fritos, depois o grão de bico, já cozido, mais um pouco de azeite e finalmente o brócolis cozido no vapor, dê uma última regada de azeite generosa, cubra o refratário com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido, em temperatura média por 30 minutos, e já está ponto para servir.


Para acompanhamento arroz branco.
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Chef Alecrim, merci!

Paella de frutos do mar e legumes

Aprendi a receita dessa Paella, quando em um fim de semana com a família nos hospedamos em uma pousada em Itaipava, que localiza-se em uma cidade serrana do Rio de Janeiro.

É muito fácil de preparar e bastante rápida, não necessita de qualquer acompanhamento, apenas um bom vinho. Essa receita dá para servir 4 pessoas.

Ingredientes:

Azeite
3 dentes de alho
1 cebola grande picada
pimentões em três cores ( 1 de cada), cortados em tiras
1 cenoura grande
1 brócolis americana
2 xíc. vagens francesas cruas
1 maço de alho poró
700 gr. de frutos do mar (lulas, polvos, mexilhões, camarões)
2 colheres (chá) de açafrão
2 xíc. (chá) de arroz branco crú
4 xíc. (chá) de caldo de legumes
sal
pimenta
cheiro verde e alecrim (para aromatizar)

Passo-a-passo



Em uma panela baixa e de mais ou menos 30 centímetros, com fogo médio, coloque o azeite, o alho e a cebola, deixe fritar até a cebola ficar transparente, acrescente os pimentões cortados em tiras, mexa e deixe no no fogo por 5 minutos. Em seguida acrescente a cenoura cortada em rodelas e as vagens francesas inteiras, de uma leve misturada e espere mais uns 10 minutos.
Após coloque os mexilhões, polvos e lulas, mexa e deixe cozinhar por 15 minutos.




Agora, acrescente os camarões, o arroz, o caldo de legumes, o açafrão, sal e pimenta, experimente e corrija o tempero, se necessário. Mexa tudo, deverá ficar envolvido e coberto pelo caldo. Repouse sobre a Paella um ramo de alecrim amarrado , tampe a panela e aguarde o arroz cozinhar em fogo baixo. Depois que o arroz estiver cozido, retire o ramo de alecrim, e salpique com e alho poró e o cheiro verde.
A Paella já está pronta e agora é só servir e saborear.
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Chef Alecrim, merci!

As saladas do Chef

Sugestões de Deliciosas Saladas

Salada de endívias recheadas com ricota temperada e tomates secos





Salada de colorida de legumes - cenoura, repolho roxo, vagens francesas e alho-poró






Salada de primavera - alface americana, morangos e kiwi






Salada de Palmito com peito de peru defumado - palmito, peito de peru defumado, tomates e alho-poró





Salada Três Amigas
- brócolis americana, cenouras e beterraba



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Chef Alecrim, merci!

Dia da Pizza

Um ótimo pretexto



A pizza é um dos pratos favoritos para reunir os amigos em casa, em restaurantes ou mesmo para comer rapidinho em frente à TV. Não à toa, ganhou um dia só dela, celebrado no dia 10 de julho o "Dia Mundial da Pizza".

A data é celebrada praticamente todos os dias, já que crescem o consumo e a disponibilidade de locais, como padarias, restaurantes, casas especializadas e comércios de bairro.





A origem do prato remonta há 6.000 anos, quando babilônicos, hebreus e egípcios consumiam uma mistura de massa de farinha, água e sal, também chamada de picea, em latim. A receita acabou virando o prato mais consumido pelas pessoas humildes do Sul da Itália, que recheavam a massa com o que dispunham.


A variação das coberturas foi se amadurecendo com o passar dos anos, até que o tomate chegou a Europa trazido por Cristóvão Colombo e daí para frente o pomodoro foi incorporado totalmente à receita. Houve época em que essa iguaria era comida no café da manhã e vendida por ambulantes.


À medida que se tornou mais popular, erguiam-se barracas onde era vendida a massa em formatos diferenciados, de acordo com o pedido do cliente. O primeiro pizzaiolo da história foi Don Rafaelle Espósito, proprietário de uma famosa pizzaria de Nápole, a Pietro il Pizzaiolo.

Don Rafaelle ficou famoso a partir do verão de 1889, quando foi cozinhar no palácio Capodimonte para os soberanos rei Humberto I e sua rainha Margherita de Sabóia, que estavam em visita à Cidade. O pizzaiolo, para prestar uma homenagem à rainha, resolver fazer a pizza com as cores da bandeira italiana - branco, vermelho e verde.

A rainha gostou tanto da pizza que Don Rafaelle a batizou com o seu nome. Embora a origem da pizza, como hoje é conhecida, seja italiana. Os grandes devoradores desse produto ficam do outro lado do oceano. Os dois países que mais consomem pizza no mundo são respectivamente: EUA e Brasil, com destaque para as cidades de Nova Iorque e São Paulo.

Nos Estados Unidos consome-se 350 pedaços de pizza por segundo. O segundo maior país consumidor é o Brasil. O paulistano é quem mais pede o prato. Segundo dados da Abresi (Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo), a Grande São Paulo fabrica por mês 43 milhões de unidades do produto. São catalogados 230 tipos de sabores, entre salgadas e doces.


Portanto só me resta lhe desejar, um bom apetite!


Photo and Effects

Pôr do sol de inverno /Sunset of winter


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